Thursday, April 19, 2007

Minhas fotos da favela que virou um lindo parque do Rio de Janeiro

Hoje, fui fazer uma caminhada no Parque da Catacumba, localizado na avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Até a década de 70, em sua encosta, encontrava-se uma das maiores favelas do Rio: a Favela da Catacumba. Em 1970, seus mais de dez mil moradores foram removidos pelo antigo governador da Guanabara, Carlos Lacerda, para conjuntos habitacionais do subúrbio, entre eles, Vila Kennedy, Cidade de Deus e Guaporé-Quitungo. Em 1979, na administração do prefeito Marcos Tamoyo, foi inaugurado o Parque da Catacumba, que hoje é o mais importante parque de esculturas ao ar livre existente na cidade. O nome Catacumba, segundo os antigos moradores da favela, tem origem no fato daquele local ter sido utilizado no passado como cemitério indígena. Bem, depois da parte histórica chata, vamos as fotos:

Algumas fotos da antiga favela:


foto do site Carioca da Gema






foto do site Os 1000 Ângulos da Lagoa

1. Visão do parque, a partir da lagoa. Essa foto foi tirada ano passado.



Aqui começam as fotos de hoje:

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3. Entrada do parque, que integra a Área de Proteção Ambiental do Morro dos Cabritos.



Essa primeira parte do parque, encontra-se toda urbanizada, e é nela que se encontram as trinta e uma esculturas do acervo, que estão dispostas sobre o relevo natural do terreno, em recantos paisagisticamente tratados com espécies ornamentais singelas, que se harmonizam com as obras de arte. As esculturas podem ser observadas de perto, percorrendo-se os caminhos que serpenteiam o parque, tendo, em cada uma delas, placas de identificação.

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5. Pavilhão Victor Becheret, cuja arquitetura foi premiada em 1979 pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, e que atualmente funciona como sede da sub-prefeitura da Zona Sul e da Lagoa.



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A partir desse ponto, começa a parte "selvagem" do parque, que leva a um mirante no pico de Sacopã. Essa parte é composta de duas trilhas, uma de subida e outro de descida. Da parte da trilha, eu não postarei fotos, pois as mesmas não possuem nada de especial, apenas muita mata fechada. Pulando para a parte do mirante, a 134 metros acima do nível do mar, podemos vislumbrar uma linda vista da Lagoa e dos bairros ao seu redor.

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Bem, para quem quiser se aventurar pelo parque, ambas as trilhas são bem fácies (a de descida tem alguns pontos escorregadios, mas nada de grandes dificuldades) e sinalizadas, e o percurso não leva mais de vinte minutos para ser completado. Vale a pena, pois a vista de lá é deslumbrante. Recomendo. >

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