Monday, April 23, 2007

Nao e por falta de projeto

Leia o artigo e vejam a foto do projeto de arranha-ceu de verdade para Sao Paulo: (E que predio tao lindo!)

http://www.arcoweb.com.br/memoria/memoria70.asp

Alguem pode postar as fotos?

Surge a praça das Artes no terreno da torre sem praça


O cruzamento pode não comover tanto como a vizinha esquina das avenidas Ipiranga e São João, que levou Caetano Veloso a escrever uma de suas mais famosas canções. Mas a deselegância (aliás, nada discreta) das meninas que disputam a atenção de clientes é até maior no encontro entre a São João e a rua Formosa, acrescido da rua Conselheiro Crispiniano, local pouco poético da capital paulista.

Ali, se tudo der certo e a prefeitura não abandonar a idéia, deverá ser implantada, nos próximos anos, a praça das Artes. É motivo de grande alegria tornar de utilidade pública o local, disse o prefeito José Serra, ao assinar decreto impedindo que se mexa no lugar. O segundo passo, ele emendou, é a desapropriação, que terá de ser feita levando em conta as condições de cada imóvel. Â"Enquanto isso, vamos trabalhando no projetoÂ", arrematou.

Dele farão parte a Escola Municipal de Música, que ocupará o prédio do Conservatório Dramático Musical (promete-se que ele será restaurado), o balé da cidade, um centro de documentação artística e um anexo do Teatro Municipal. Alguns edifícios serão adaptados e outros construídos em torno do conservatório. Como se fosse pouco, haverá ainda a instalação de uma galeria com espaço para restaurante, biblioteca, bilheteria e uma área para exposições. E, claro, um café.

Parece uma idéia grandiosa? E é mesmo. Mas soa relativamente modesta se comparada ao megalômano projeto desenvolvido para o local pelo arquiteto Fábio Penteado e conhecido dos leitores de PROJETO DESIGN. Confiram na edição 158, de novembro de 1992, como Penteado e Luís Antônio Pompéia (já falecido), então diretor da Embraesp, pretendiam acelerar a revitalização do centro paulistano com uma megatorre que juntaria hotel, shopping center e ala para escritórios.

O projeto era uma espécie de resposta ao que a dupla considerava atitude tímida da Operação Urbana Anhangabaú, elaborada na gestão de Luíza Erundina e abordada na edição 138, de fevereiro de 1991. A torre desenhada por Penteado consumia os 30 mil metros quadrados permitidos à época pela Lei de Zoneamento e utilizava ainda mais 150 mil, distribuindo-se por Â"apenasÂ" 75 andares. O projeto não foi adiante. Os terrenos - agora de utilidade pública - vêm servindo, entra ano e sai ano, a um sem-número de trabalhos de conclusão de curso dos alunos de arquitetura. E os prédios neles situados, a um comércio decadente.

Marcos Cartum, autor do projeto da futura praça das Artes, é formado pela FAU/USP e atua na Secretaria da Cultura paulistana. Se ainda desse aulas, poderia recomendar a seus alunos que evitassem desenvolver trabalhos para o terreno. Pelo menos até receber sinal verde do poder municipal.

Texto resumido a partir de reportagem
de Adilson Melendez
Publicada originalmente na revista PROJETODESIGN
Edição 313 Março de 2006>

Espetaculares fotos da Serra do Rio do Rastro

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MOGI DAS CRUZES/SP

Hoje vou mostrar um pouco da minha cidade, através de imagens que obtive durante a última semana.

Mogi das Cruzes é uma cidade com pouco mais de 370.000 habitantes, situada a 750 metros acima do nível do mar. Localizada entre Serra do Mar e a Serra do Itapety, Mogi possui um clima bastante úmido com freqüente ocorrência de neblina (nevoeiro) proveniente da Serra do Mar. O seu ponto mais alto é o Pico do Urubu (Serra do Itapety) com elevação de 1140 metros acima do nível do mar, de onde é possível avistar toda a cidade, o Vale do Paraíba (Jacareí e São José dos Campos) e em dias sem muita poluição a cidade de São Paulo.

O seu povoamento começou em 1564 com o bandeirante Brás Cubas. Em 1611 alcançou o estatus de vila. É considerada uma das cidades mais antigas do Brasil.

A cidade possui 2 universidades desde a década de 70. Atualmente a UMC (Universidade de Mogi das Cruzes) e a UBC (Universidade Braz Cubas) possuem quase 40.000 alunos. Uma fica próxima à outra, e entre elas fica a Estação Estudantes da CPTM, construída em 1974 para servir aos estudantes vindos da Capital e das cidades vizinhas.

Mogi das Cruzes é uma cidade bastante industrializada, contando com a presença de empresas internacionais (Valtra Tratores, General Motors, NGK) e nacionais (Villares-Sidenor, Klabin, Papéis Melhoramentos, Elgin), só para citar algumas.

A agricultura também é essencial para a economia do município. Nele situa-se o Â"Cinturão-VerdeÂ", uma grande área ao lado do Rio Tietê onde ocorre a produção de hortaliças, que abastece todo o eixo Rio-São Paulo, sendo responsável por 30% da produção nacional. Mogi também é o maior produtor nacional de caqui, nêspera e de orquídeas. Esse destaque no ramo da economia se deve essencialmente à grande Colônia Japonesa presente no município desde o começo do século XX.

A localização de Mogi é um dos principais fatores da chegada de centenas de empresas à cidade nos últimos 5 anos, que geraram em torno de 30.000 novos empregos. Distante da Capital apenas 60 km (de centro a centro), liga-se a ela através de duas rodovias modernas e duplicadas (Ayrton Senna e Mogi-Dutra), ficando a uma hora e meia do Porto de Santos e a duas horas do Porto de São Sebastião.

A cidade também é servida pelos trens da Linha E da CPTM, com quatro estações (Jundiapeba, Brás Cubas, Mogi das Cruzes e Estudantes) com intervalo de 8 minutos entre os trens. Só a Estação Mogi das Cruzes (central) serve de 5.000 a 8.000 usuários por dia. Com R$ 2,10 é possível embarcar aqui, chegar em São Paulo e fazer transferência gratuita com qualquer linha do Metrô.

Mogi também fica a meia hora da praia, com fácil acesso à Bertioga, São Sebastião (Maresias, Camburi, Boiçucança, etc.) e Baixada Santista. Isso se deve à Rodovia Mogi-Bertioga inaugurada em 1982 vencendo um desnível de 1100 metros da Serra do Mar, que atualmente está em fase final de modernização. Mais da metade da obra foi feita com o dinheiro do município.

Apesar de possuir mais de 370 mil habitantes, a cidade não possui uma densidade tão grande quanto outras de mesmo porte, com um baixo número de edifícios comparado à sua população. Seu skyline não é tão vasto porque os edifícios se concentram em 4 aglomerações distintas (Shangai/Centro, Socorro/Vila Oliveira, Nova Mogilar e Alto do Ipiranga/Chácara Jafet) e outros prédios isolados em outros bairros da cidade, inclusive no distrito de Brás Cubas, distante 5 quilômetros do centro de Mogi. A maioria dos edifícios é da década de 90 e atualmente a maior expansão imobiliária na cidade ocorre nos luxuosos condomínios horizontais na beira da Rodovia Mogi-Dutra, onde já há comércio próprio e filiais de colégios da Capital.


EIS A MINHA CIDADE:

1. Vista a partir do Alto do Ipiranga: abaixo estão os edifícios do Centro e do bairro do Shangai. Ao fundo avista-se a Serra do Itapety.


2. Praça da Bíblia, no centro. Em primeiro plano está um dos primeiros edifícios de Mogi, o Rio Negro, e ao fundo o Condomínio Stella Maris. Este lugar é um ponto crítica para enchentes: nos grandes temporais, a água chega a ficar com 2 metros de altura nesta praça.


3. Helbor Tower, o maior edifício comercial de Mogi. Possui 16 andares e há um heliponto no topo. É moderníssimo por dentro, não devendo nada aos grandes comerciais da Capital. Foto tirada a partir da Av. Pinheiro Franco.


4. Outra do Helbor Tower, agora visto do cruzamento da Princesa Isabel com a Flaviano de Mello.


5. Foto tirada a partir do bairro dos Remédios, com alguns prédios do centro à esquerda (o vermelho é o Atrium, 2º maior comercial de Mogi) e do Shangai à direita. Ao centro avista-se a lateral da Catedral de Santana. No topo da Serra, atrás de um poste estão as torres de televisão.


6. Mais uma tirada a partir dos Remédios, mostra uns baixinhos antigos e horríveis do centro. À direita ao fundo vê-se as Â"torres gêmeasÂ" do Helbor Boulevard, com as pirâmides no topo que se iluminam de noite.


7. Com a Estação Estudantes abaixo, avista-se o bairro do Shangai e parte do Centro. Os edifícios da esquerda para a direita são: João XXIII, Isidoro Boucalt, Paulo VI, Atrium (comercial), Rebeca, Barão de Cascais, Helbor Plaza, Helbor Garden e Helbor Magestic.


8. Vista do bairro do Alto do Ipiranga e da Chácara Jafet, bairros novos de Mogi, que passam por grande crescimento. No canto direito avista-se a Mesquita.


9. Bairro Nova Mogilar. Em primeiro plano está a rodoviária.O prédio mais alto é o Orion, com 21 andares e é um misto de residencial com flat. Aquele Habib´s é 24 horas. Esta foto foi tirada de cima da passarela sobre a Estação Estudantes.


10. Mais uma do Nova Mogilar, agora com uma visão da Serra do Itapety. Entre estes prédios e a serra há uma extensa área plana que é cortada pelo Rio Tietê.


11. Também tirada da passarela, esta mostra em primeiro plano o campo do Clube Comercial. Na direita está um dos prédios da Universidade Braz Cubas e no centro o seu ginásio.


12. Mais uma tirada a partir da passarela na Estudantes. Estes são os nobres bairros do Socorro e Vila Oliveira. As quatro torres à esquerda formam o condomínio Flamboyant. Abaixo dele em branco está o Mogi Shopping, inaugurado há 15 anos que está em fase de expansão. O prédio mais alto são na verdade as duas torres do Art´s Garden, os mais altos de Mogi com 29 andares cada e quase 100 metros de altura. Não parecem ter essa altura pois estão num terreno mais baixo. Este prédio cinza em primeiro plano é a Universidade de Mogi das Cruzes.


13. Avenida Cruzeiro do Sul. Lá ao fundo está o Art´s Garden e os demais prédios da Vila Oliveira/Socorro.


14. A partir da Rua Manuel Rudge avistam-se os Â"melhoresÂ" residenciais de Mogi, todos de alto padrão, no bairro da Vila Oliveira. À esquerda só se vê o topo do Flat Travel Inn, seguido do Portinari, o mais luxuoso edifício da cidade (cerca de R$ 2 milhões a unidade), Art´s Garden (só o topo), Manhattan e o imponente Matisse (23 andares).


15. Outra da Vila Oliveira, mas tirada do quintal do escritório onde trabalho (só me desculpem pela poluição visual).


16. Praça Gebrail Sawaya no Socorro. Este é o Hipermercado D´avó, acima o residencial Art´s Garden e na direita Matisse, Portinari e Travel Inn.


17. A partir do Alto do Ipiranga, avista-se o Jardim Santista e a Vila Industrial abaixo. No canto direito está o Helbor Tower e a frente o Pico do Urubu.


18. Mesquita muçulmana no Alto do Ipiranga, considerada uma das maiores e mais belas do Brasil. Sua torre é vista de boa parte da cidade e está voltada para Meca. Além das celebrações islâmicas, ela é utilizada para diversos eventos culturais.


19. Praça da Mesquita no Alto do Ipiranga. Foi doada pela prefeitura de Mogi das Cruzes em homenagem à inauguração da Mesquita que fica ao lado. Estes painéis de concreto exibem trechos do Alcorão e sua tradução para o português.


20. Outra imagem da Praça da Mesquita, no Alto do Ipiranga. O prédio atrás é o Belvedere, que sofreu um Â"arrastãoÂ" (assalto) no mês passado.


21. Essas são as Igrejas de Nossa Senhora do Carmo, podem ver que são duas. Foram inauguradas em 1693 e são tombadas pelo Patrimônio Artístico Histórico Nacional.


22. Catedral de Santana, inaugurada na década de 60 substituindo a antiga, menor, para ser sede da Diocese de Mogi das Cruzes, que abrange 10 municípios e 1 milhão e meio de habitantes.


23. Praça da Matriz, com obelisco e o Colégio Coronel Almeida ao fundo. Esta é a escola mais antiga de Mogi, com mais de um século de história.


24. Brasão da cidade no obelisco visto na foto acima, com a data da fundação do município.


25. Casarão do Carmo, casarão centenário muito mal cuidado pela prefeitura. Localiza na mesma praça das igrejas do Carmo e hoje é a Biblioteca Municipal.


26. Teatro Vasques. Construído a mais de cem anos, foi inteiramente reformado em 2002 (até na programação) e voltou a ostentar o nome original (antes era Â"Teatro MunicipalÂ").


27. Igreja do São Benedito, localizada no Largo do Bom Jesus no centro de Mogi. Ao fundo estão dois prédios do bairro do Shangai: Paulo IV (esq.) e João XXIII (dir.).


28. Outra mais aberta do Largo do Bom Jesus, com a Igreja de São Benedito e os prédios do Shangai ao fundo: João XXIII, Barão de Cascais, Helbor Plaza, Rebeca e Paulo VI.


29. Outra do Largo do Bom Jesus. Este monumento no canteiro central da Rua Dr. Corrêa exibe uma hélice quebrada de um avião que caiu na década de 30 na cidade. Há uma placa de bronze retratando os destroços do avião e uma homenagem ao piloto morto na queda.


30. Calçadão da Rua Paulo Frontin.


31. Estação Mogi das Cruzes da CPTM, penúltima estação da linha E. Passam por aí cerca de 8.000 mil pessoas por dia com destino ao distrito de Brás Cubas, cidades vizinhas e para a Capital. Do lado direito está o grande problema do centro de Mogi: as passagens de nível, que atravancam o trânsito a cada 8 minutos. Existem 6 delas próximas ao centro e apenas uma passagem subterrânea e um viaduto.


32. Largo do Rosário (mais conhecido como Â"Praça da MarisaÂ", por causa da loja). Ao fundo está o Hotel Binder. Antes do hotel existia ali a igreja do Rosário que foi demolida. O altar dela encontra-se na igreja da Nossa Senhora do Brasil em São Paulo. Para relembrar a igreja, a prefeitura construiu este enorme painel de vidro. É meio difícil, mas se olharem com atenção poderão ver estampado no painel a silhueta da antiga igreja com o casario colonial nos lados.


33. Quando tirei estas fotos no feriado eu estava meio bêbado mas saíram boas. Eu estava num churrasco na casa do meu amigo no Socorro e caiu um baita temporal, mas estava um pouco de sol e a foto ficou interessante. Os prédios em questão são o Art´s Garden.


34. Do mesmo local, agora meia hora depois com o sol se pondo.



VALEU, PESSOAL!
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!
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