| Mais um belÃssimo jardim português, onde tenho a sorte de trabalhar e passear todos os dias!! 
 No século XVIII, existia entre a estrada para Matosinhos e o lugar da Arrábida, na freguesia de Lordelo do Ouro, uma propriedade denominada Quinta Grande, que pertencia à Ordem de Cristo e da qual se divisava o majestoso panorama da barra do Douro e uma mão cheia de mar oceano. Com a extinção desta ordem em 1759, a quinta é adquirida pelo médico francês Jean Pierre Salabert, que a vê depois confiscada pelo mesmo Estado que lha vendera para se ressarcir dos prejuÃzos causados em Portugal pelas tropas napoleónicas. Mesmo assim, ao longo de todo o século XIX a prosperidade continuará a ser conhecida pelo seu nome, aliás deturpado para Salaberca na planta da cidade do Porto de 1892. A quinta passa entretanto de mão em mão até que, em 1875, o brasileiro João Silva Monteiro a adquire, manda demolir a velha casa e constrói em seu lugar um palacete, passando a propriedade a denominar-se Quinta do Campo Alegre. Será depois adquirida por João Henrique Andresen Júnior, que em 1895 a renova. Nascido no Porto, mas tendo estagiado na Alemanha e casado com uma discÃpula do pintor Kazenstein, este filho do famoso industrial e comerciante homónimo de vinho do Porto manda aformoseá-la ao gosto do romantismo ecléctico do fim do século, sendo então melhorados os seus famosos jardins. Em 1949, a quinta foi adquirida pelo Estado e em 1951 passa a denominar-se, por decreto, Jardim Botânico do Porto, sendo integrada na Universidade do Porto e administrada pela Faculdade de Ciências e pelo Instituto de Botânica Dr. Gonçalo Sampaio, coroando uma longa história de criação deste estabelecimento cinetÃfico na cidade, a qual começa em 1836 com um decreto de Passos Manuel promulgado por D. Maria II, mas que só passados cem anos o Estado concretiza. Ser-lhe-á depois adstrita a Quinta dos Burmester, contÃgua, para compensar os cortes que os acessos à Ponte da Arrábida e as instalações do Centro Desportivo Universitário do Porto nela fizeram, o que a diminuiu de 12 para 4 hectares, tendo hoje 5,8 quando considerada com aquela outra propriedade vizinha.
 
 O Jardim Botânico, pelo qual muito se bateu o Professor Doutor Américo Pires Lima, compreende actualmente:
 . o jardim histórico - para cuja monumentalidade muito contribuÃram os Andresen e, depois da instalação do Jardim Botânico, o arquitecto paisagista alemão Karl Franz Koepp e o engenheiro silvicultor Renato Dantas Barreto -, composto por três áreas distintas separadas por grandes sebes de japoneiras;
 . áreas de lagos, com plantas aquáticas;
 . área de parque, com uma importante colecção de gimnospérmicas e exemplares de faias, carvalhos, tulipeiros, magnólias, etc.;
 . um jardim de suculentas;
 . uma zona de estufas com plantas tropicais, subtropicais, orquÃdeas e suculentas.
 
 Gonçalves Guimarães, historiador in Site do Jardim Botânico
 
 Pois é aqui que o JM presentemente trabalha!
  Na Casa do Campo Alegre! Hoje fui lá dar uma volta já que geralmente entro no palacete e fico lá o dia todo...é lindo o jardim, a variedade de espécies é fenomenal e algumas já estão a despontar algumas "Fall colors"!  
 Entrada e Casa do Campo Alegre
 
  
  
  
 Cedros do LÃbano
 
  
 Jardim de Xisto
 
  
  
  
  
  
 Entre o Jardim do Peixe e o Roseiral
 
  
  
  
 Roseiral
 
  
  
  
 Jardim dos Cactos, simplesmente espectacular!!
 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 Estufa
 
  
 Lago dos Nenúfares e Fetário
 
  
  
  
 Afinal há Sequóias em Portugal!
 
  
 Ãrvores Centenárias
 
  
  
  
  
  
 Flores
 
  
  
  
 Jardim dos Jotas
 
  
  
 Entre o Jardim dos Jotas e o Jardim dos Cactos
 
  
  
  
 Folhas de Castanheiro Castanea sativa
 
  
 Panos Verticais!
  Sobreiro
 
  
 Tulipeiro
 
  
 Faia
 
  
 Gingko e Liquidambar, cores de Outono amarelo e vermelho respectivamente!
  
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