Monday, April 23, 2007

Neópolis, a capital sergipana do frevo.

A cidade fica situada a 121 Km de Aracaju, estando a uma altitude de 30 metros. Sua população estimada em 2004 era de 20 141 habitantes. A densidade demográfica é de 75,5 hab/km2. Possui uma área de 249,9 km².

O município de Neópolis foi fundado no século XVII com o nome de Santo Antônio de Vila Nova. As terras foram doadas a Antônio de Britto Castro, pelo rei de Portugal, com o compromisso de serem construídas no local 30 casas, cadeia, pelourinho e casa de câmara. Em 18 de outubro de 1679 foi criado o município que passou a designar-se por Vila Nova d'El Rei em 1733. Em 1835 é alterado o nome para Vila Nova do Rio São Francisco. Em 1910 é elevada a cidade e em 1940 passa a ter a designação atual.

Neópolis possui um dos mais tradicionais carnavais do Estado e do Nordeste. É conhecida como a capital sergipana do frevo. A cidade foi influenciada pela festa de rua e, até hoje, realiza os tradicionais desfiles de blocos puxados por bandas, conhecido como Zé Pereira. A festa começou pequena, apenas com os habitantes do próprio município e regiões vizinhas, como a cidade alagoana de Penedo. Entretanto, hoje, a festa cresceu e agrega gente de vários Estados brasileiros.

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Situada às margens do Rio São Francisco, a cidade tem uma vista maravilhosa e destaca-se por possuir duas igrejas católicas na mesma praça, uma de frente pra outra.

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Neópolis tem uma das igrejas mais antigas de Sergipe, a de Nossa Senhora do Rosário. Não se sabe ao certo quando foi construída, mas pelos seus aspectos arquitetônicos e por ter sido quartel-general no século XVII, chega-se à conclusão de que é umas das mais antigas do Estado.
São poucos os documentos existentes deste tão importante templo. Mas as informações encontradas nos dão a certeza de que a Igreja do Rosário foi a nossa primeira Matriz Paroquial, e não a de Santo Antônio.
Em 1638, o Conde de Bagnuolo, quando comandava suas forças com soldados e civis vila-novenses, fez dela quartel-general para enfrentar as tropas de Maurício de Nassau.
Em 1813, o inverno foi muito rigoroso, quase o ano todo. A nossa Matriz de Santo Antônio, por encontrar-se já em péssimas condições, devido ao seu telhado apresentar-se em ruínas e possuir infiltrações nas suas paredes, veio a desabar naquele ano, o que levou a nossa Igreja do Rosário a voltar a ser Matriz, conforme historia o vigário da época, Padre Antônio do C. Bruno.
Com a visita do Imperador do Brasil, D. Pedro ll, em 1859 foi formada uma comissão de dedicados devotos de nosso padroeiro e, após a celebração da missa em homenagem ao ilustre visitante, foi entregue uma bem caprichada solicitação no sentido de que fosse recuperada a nossa Igreja de Santo Antônio.
No ano seguinte, chegou um emissário da Imperatriz para verificar a situação da igreja e levantar os valores que deveriam ser gastos na recuperação. Ele não mediu esforços e mandou reconstruir a nossa Matriz de Santo Antônio, mas a obra só foi concluída em 1959, um século depois, ano que a Igreja do Rosário perdeu mais uma vez o título de Matriz Paroquial.
Conforme podemos constatar, a Igreja do Rosário foi construída ao lado da forca (local onde hoje se encontra o Fórum), pois quando um negro era condenado à forca, antes teria que ir à Igreja da protetora dos negros, que era Nossa Senhora do Rosário, pedir perdão de seus pecados e confessar o motivo que lhe levava à morte. Após o ato do enforcamento, era sepultado na referida igreja.

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A industrialização do município teve início em 1892, com a instalação da fábrica de óleo de caroço de algodão, de Alberto Vaz, vindo depois uma usina de beneficiamento de arroz. Em 1906 instala-se na sede municipal a fábrica têxtil de Antunes & Cia e, em 1907, na propriedade de Passagem, a fábrica de Tecidos de Peixoto Gonçalves & Cia.
A Vila Operária da Passagem foi fundada pelo comendador português Manoel Gonçalves, proprietário e idealizador da Fábrica de Tecidos Â'Peixoto GonçalvesÂ', empregando mais de 200 trabalhadores na década de 1960.

http://www.infonet.com.br/cinformmun...o_neopolis.htm

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Só deu para fotografar fora do circuito da festa... não quis me arriscar na guerra de farinha com a câmera

Rio São Francisco:

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Penedo ao fundo:

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