Thursday, May 3, 2007

Predio do Sesc na Paulista sera restaurado, incluindo Praça/Bulevar

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Modificações na face externa revelam alteração de programa


Com a transferência da administração central do Sesc/SP para o Belenzinho, bairro da zona leste, e a mudança da Federação do Comércio do Estado de São Paulo para nova sede, o edifício comercial que as instituições dividiam, na avenida Paulista, em São Paulo, terá seu perfil completamente alterado. O prédio projetado na década de 1970 por Sérgio Pileggi e Euclides de Oliveira será transformado, a partir de intervenção do escritório Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados, em uma unidade do Sesc voltada para artes visuais, corpo e tecnologia.

Além das alterações internas, necessárias ao novo programa, o projeto modifica substancialmente o aspecto exterior, sobretudo nas faces voltadas para a avenida Paulista e a rua Leôncio de Carvalho. Essa foi a maneira escolhida pelos arquitetos para indicar à cidade que a antiga sede administrativa do Sesc/SP, que ali se instalou em 1978, assumiu nova função - transformação adequada ao perfil de corredor cultural que vem se delineando naquela avenida nos últimos anos.

O projeto executivo está em desenvolvimento, mas o diretor regional do Sesc, Danilo Santos de Miranda, acredita que até o final de 2007 as obras serão iniciadas. A proposta sugere, a pedido da própria direção da entidade, a transformação da quadra da rua Leôncio de Carvalho, entre a avenida Paulista e a alameda Santos, em uma praça/bulevar, integrando espacialmente a unidade que será implantada e o Itaú Cultural, além de outras edificações ali situadas.

O escritório Königsberger Vannucchi aproveita-se do fato de a caixilharia do edifício estar obsoleta e necessitando de reparos para recompor a plástica da construção. Para isso, na face nordeste (que se volta o para a rua Leôncio de Carvalho), uma grande lâmina de vidro serigrafado vai ladear um corredor interno, ventilado naturalmente. Essa primeira pele funcionará como barreira térmica e acústica de anteparo aos ambientes refrigerados. Para a segunda vedação, no lado interno da circulação, os autores propõem materiais variados (vidros, painéis, treliças etc.), dependendo da quantidade de luz desejada para as atividades previstas.

Essa brincadeira com os materiais e o posicionamento assimétrico das escadas enriquecerão plasticamente a volumetria e trarão interessante dinâmica àquela fachada. Â"A grande lâmina de vidro transparente terá o efeito de uma tela plana, revelando sutilmente as várias atividades exercidas no interior do edifício, bem como o vaivém dos usuários pelos corredores e escadasÂ", antecipa Gianfranco Vannucchi. Nas demais faces, o projeto especifica o fechamento com elementos prémoldados leves ou alvenarias, porém com recortes horizontais ou oblíquos (de novo dependendo das atividades previstas para cada pavimento). A vedação, justifica Vannucchi, reduz as cargas térmicas e acústicas externas.

Internamente, o projeto remaneja o acesso ao conjunto para o atual terraço do mezanino, que se tornará a grande área de convivência da unidade. Uma escada rolante e um elevador, posicionados no vértice formado pela esquina Paulista/Leôncio, darão acesso àquele local. A idéia é induzir a entrada do público e liberar o térreo da construção para o foyer do teatro e seus respectivos serviços e equipamentos. A ocupação dos demais pavimentos foi ordenada a partir de quatro aspectos básicos: vizinhança entre atividades similares, os níveis de ruído produzidos por elas, o volume de público e as visuais externas.

A inter-relação entre uma atividade e outra será arquitetonicamente reforçada pelas novas escadas abertas entre os pavimentos e pelos rasgos a serem efetuados nas lajes. Â"Alguns desses vazios serão totalmente abertos, outros fechados com caixas de vidro; uns terão piso envidraçado e outros - como a ligação entre o restaurante e a área de exposições - receberão pisos removíveis de madeiraÂ", informa Vannucchi.>

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